segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

A varinha mágica “Mais Europa”



Imaginem que nós vivíamos num mundo onde com o abanar de uma varinha mágica, abracadabra e um pó de pirlimpimpim nos problemas económicos e sociais estes desapareciam num instante.

Conseguem imaginar? Claro que conseguem, todos temos essa capacidade.

O problema começa quando não destingimos ficção da realidade, e parece que os “europeístas” sofrem deste mal, não acreditam?

O que acham que é a repetição ad nauseam da expressão “mais Europa” por parte de “europeístas” como o nosso Primeiro Ministro António Costa?

Pode até ser que os “europeístas”, como António Costa, tenham noção que não basta dizer “mais Europa” mas a ideia que passa é que esta gente sofre de delírio.

O “mais Europa” também pode ser encarado como um eufemismo, já imaginaram o António Costa dizer “nós não sabemos ou queremos resolver qualquer problema estrutural da sociedade, e mais, a minha euro-carreira é mais importante”, a sério, deviam imaginar porque jamais o vão ouvir dizer tal coisa, contentem-se com o “mais Europa”.

O “mais Europa” não só não é uma panaceia para os problemas dos povos europeus como não é uma expressão inocente, com o “mais Europa” vem todo um cardápio de políticas austeritárias e degradação democrática a nível nacional.

Aqueles com cargos de alta responsabilidade, como António Costa, têm usado e abusado do “mais Europa” para fugir às suas responsabilidades. A responsabilidade do Primeiro Ministro português é criar as condições para a geração de bem-estar generalizado em Portugal, e esta responsabilidade tem sido ao longo de décadas tão desvalorizada pelos sucessivos Primeiros Ministros.

Vai chegar o dia em que a população vai pedir responsabilidades e aos responsáveis não lhes vai valer o “mais Europa” para nada…

Não fiquem à espera da fada madrinha para resolver os problemas de Portugal e restante Europa...


1 comentário:

  1. O projecto Europeu tem muito que se lhe diga...de verdadeira Integração não tem nada.
    O Reino Unido saiu da UE e fez muito bem, pois ela é um jugo incomportável a longo prazo, da forma como tem sido realizado, visando, na sua génese, favorecer a Alemanha, a quem cabe ditar os destinos dos restantes povos europeus.


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