segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Passos, Salvador da Pátria!

 


Os acérrimos defensores de Pedro Passos Coelho o viram, e continuam a ver, tal como os que amavam, e ainda amam, o fascista Salazar, como um salvador da pátria. Mas qual “pátria” eles pensaram ou pensam que foi ou está para ser salva?

Salazar apenas foi um salvador da pátria na propaganda. Salazar para além da repressão inerente ao seu regime fascista deixou um país vergonhosamente pobre e atrasado num contexto europeu apesar de Portugal não ter sido arrasado como outros países na 2ª Grande Guerra Mundial.
Passos Coelho estava a empobrecer a maioria da população por convicção, podem notar isso não só nas políticas seguidas mas também na forma e conteúdo das expressões utilizadas na altura da Troika e governo PáF. O desejo de empobrecimento da maioria da população sempre esteve nas mentes da coligação PàF.
É para mim claro que tanto Salazar como Passos Coelho viram (vê, no caso de Passos) o empobrecimento da maioria da população como uma ferramenta de domínio sobre a mesma.

Aquilo que aconteceu a partir de 2011 para além de ser uma agressão contra a maioria da população foi também um ajuste de contas com o 25 de Abril 1974, os idolatras de Passos sabiam bem ao que o governo PàF vinha, viram em Passos e no seu governo a oportunidade para regredir aos “bons velhos tempos”, tempos sem esquerda chata, sem Serviço Nacional de Saúde, sem trabalhadores com direitos e sem filhos desses trabalhadores com sonhos de uma vida melhor.
Tal como Salazar, Pedro Passos Coelho não é nenhum salvador da pátria, é um agressor dos interesses da maioria da população e um reacionário que não tolera o progresso humano.

Deve ser o segredo mais mal guardado em Portugal o facto do 25 de Abril 1974 ter deixado bastantes ressabiados, que continuem ressabiados e derrotados.

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